Artigos

Ano / Year: a aparecer / fothcomming

Periódico / Journal: South American Journal of Logic (ISSN: 2446-6719)

Volume:

Resumo: A teoria da Quase-Verdade oferece uma importante abordagem formal para entendermos a parcialidade do conhecimento científico -- através das chamadas "estruturas parciais" -- isto é, é uma teoria capaz de lizar com a noção de "verdade pragmática". Algumas dessas importantes noções que encontramos no trabalho científico, e escapa do tratamento formal oferecido pela teoria da quase-verdade, são as noções modais como, por exemplo, necessidade, possibilidade e afirmações contrafactuais. Nesse artigo pretendemos desenvolver uma semântica de mundos possíveis para a teoria da Quase-Verdade, preservando a abordagem tanto da parcialidade da ciência como da verdade pragmática, mas também oferecendo uma interpretação para os operadores modais. Com esse formalismo nós pretendemos mostrar que podemos obter diversos sistemas modais. De modo geral, nosso objetivo é alcançar uma teoria que compreende o conceito de quase-verdade e que seja capaz de lidar com a modalidade aplicada à teorias científicas.

Abstract: The Quasi-Truth theory offers an important formal approach to understand the scientific knowledge partiality -- through the so called partial structures -- so that it is a theory capable of dealing with the notion of "pragmatic truth. Some important notions that we find in scientific works, that escape from the formal treatment offered by the theory of quasi-truth, are modal ones such as, for example, necessity, possibility and counterfactual statements. In this paper we intend to develop a possible worlds semantics for the Quasi-Truth theory, by preserving the approach of both partiality of scientific and pragmatic truth, but also offering an interpretation for modal operators. Within this formalism, we shall show that we can get several modal systems. Generally speaking, our aim is to reach to a theory that comprises the concept of quasi-truth and that is able to treat modality as is applied to scientific theories.

Link:

Ano / Year: 2015

Periódico / Journal: Fundamento (ISSN: 2177-6563)

Volume: 2015 - N. 10

Resumo: É a identidade fundamental para todo sistema formal? Ainda que um certo sistema não contenha a identidade, será que esse conceito não é pressuposto de algum modo – seja em um nível metalinguístico ou mesmo intuitivo? Nesse artigo iremos discutir esse problema. Otávio Bueno (2014, 2016) argumenta contra a eliminação da identidade, afirmando que esse conceito é fundamental e não-eliminável (mesmo nos sistemas que alegam fazê-lo). Décio Krause e Jonas Arenhart (2015), por outro lado, apresentam uma série de objeções à tese de Bueno. Em um primeiro momento analisaremos como o conceito de identidade foi compreendido na tradição filosófica, como também parte de seu tratamento formal. Examinaremos também a noção de indiscernibilidade, que pela abordagem tradicional da identidade, é equivalente à noção de identidade, mas que (argumentavelmente) não lhe é logicamente equivalente. Apresentaremos assim a estratégia proposta por Krause e Arenhart, na qual um sistema formal pode eliminar a identidade em prol da noção de indiscernibilidade. E, por fim, iremos expor as críticas de Bueno a tal estratégia, oferecendo algumas objeções contra ele.

Abstract: Is identity fundamental to formal systems? Even if a system have no the identity relation, is that concept is not assumed in any way – whether in a metalinguistic or intuitive level? In this paper we shall discuss this issue. Otávio Bueno (2014, 2016) argues against the elimination of identity, holding that this concept is fundamental and non-eliminable (even in does systems that claim to do so). Décio Arenhart Krause and Jonas (2015), by the other hand, have a number of objections to Bueno’s thesis. Firstly, we look at how the concept of identity was accounted in the philosophical tradition, as well as part of its formal account. We will also examine the notion of indiscernibility that, according to the traditional approach to identity, is equivalent to the notion of identity, but (arguably) is not it logically equivalent. Thus, we shall state Krause and Arenhart’s strategy, according to, in a formal system we can eliminate identity in favor of the indiscernibility notion. Finally, we shall expose Bueno’s criticism to such strategy, and then to put forward some objections against it.

Link: Fundamento